quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

De volta

Olá, fiéis escudeiros, tudo bom?
Devo desculpas pelo sumiço. Mas a proximidade do carnaval e a chegada dele não me deixaram na vibe de dispensar muito tempo para o computador. Desde a última atualização, entrei só para ver e-mails e recados no orkut.
Acredito que em breve teremos posts mais interesantes que este por aqui.

Hoje estarei um pouquinho ocupada, preciso resolver algumas coisitchas na parte da tarde e a noite vou ao cinema assistir "Meu nome não é Johnny". É, ainda não assisti.
Aliás, vou aproveitar o espaço e fazer uma crítica.



Segunda-feira assisti a Paranoid Park, de Gus Van Sant, mesmo diretor e roteirista de Elefante e Last Days. O filme foi premiado em Cannes no ano passado, mas não achei a trama tão digna de tal reconhecimento.
Para quem assistiu Elefante, acho que a decepção é certa. Assisti ao filme várias vezes e achei incrível como é narrada a história, a junção dos acontecimentos, o perfil psicográfico dos personagens e a íntima conexão com o episódio de Columbine.

Meu astral no dia não estava lá aquelas coisas, é verdade, e eu não estava na vibe de um filme para sentir e pensar, mas mesmo considerando esses importantes e decisivos fatores, achei Paranoid Park extremamente lento e agonizante.



O longa gira em torno de um adolescente skatista de 16 anos, Alex. Certo dia acontece um assassinato e a vida do skatista, antes normal, entra numa espiral de confusão, estratégias de acobertamento e uma certa culpa. Este fato desencadeia uma série de conflitos morais internos e na busca dessa reflexão, Gus Van Sant usa uma narrativa fragmentada em que passado e presente se mesclam. Ele não está preocupado em solucionar o crime, mas sim "apresentar como a juventude está desconectada da realidade e à procura de afeto".

Pelas boas críticas, não é um filme para um lazer meramente passivo, mas sim instigante de profunda reflexão. A trilha sonora é muito boa, então, de alguma forma, para mim até que valeu a pena.

Só fica a dica: não vá a procura de diversão e cenas maravilhosas. Não é essa a proposta do filme.

Um comentário:

Fer Martins disse...

Bom, vc vai ter a chance de descobrir o quanto a sua vibe e seu humor influenciaram o filme quando ele sair em dvd, pq vou te fazer assistir de novo! Rsrsrs